Fonte: O Dia Online
POR RAPHAEL AZEVEDO
Com um desfile organizado e compacto, a Vila entra na disputa pelo título | Foto: Carlos Moraes / Agência O Dia
A comissão de frente, coreografado por Marcelo Misailidis, apostou na tecnologia para representar o mito da Medusa. A proposta, no entanto, não foi tão bem desenvolvida. A apresentação para os jurados foi acanhada, já que não mostrou todo o potencial que foi mostrado para o público, pouco à frente das cabines de julgadores. Thatiana Pagung desfilou junto ao grupo, mas teve uma exibição apagada.
O brilho da Azul e Branco começou mesmo com a passagem do primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, que dançou como nunca e empolgou. Cada vez mais entrosada, a dupla exibia uma coreografia trabalhosa, que foi muito bem executada.
No abre-alas, a Vila apresentou a Medusa ao público da Sapucaí | Foto: Carlos Moraes / Agência O Dia
Outro grande momento foi a passagem da bateria de mestre Átila. Mordido com os décimos perdidos injustamente em 2010, o diretor mostrou porque é considerado um dos melhores do ramo ao fazer uma apresentação arrepiante. Estreante no posto, a rainha de bateria Sabrina Sato - com uma fantasia banhada a ouro e com pedras preciosas - deu um show de beleza e interagiu bem com os ritmistas. O público aprovou e apladiu a apresentadora.
A impecável apresentação da escola de Martinho de Vila foi finalizada com a presença ilustre da top internacional Giselle Bundchen, que, surpreendentemente, entrou no espírito da festa e cantou bastante o samba-enredo.
Sem vencer desde 2006, a Vila mostrou que "não quer abafar ninguém, só quer mostrar que faz samba também". Rosa Magalhães e Giselle Bundchen poderão comemorar o título juntas, na quarta-feira de cinzas.
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