Fonte: G1 / RJ
Comissão foi checar denúncia de suposto despejo irregular de esgoto.Infraero informou que não despeja esgoto no canal de drenagem.
Após fazer uma inspeção no Aeroporto Tom Jobim, na Ilha do Governador, no Rio, na manhã desta segunda-feira (2), para apurar denúncias de despejo de esgoto, a Comissão de Saneamento Ambiental da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) solicitou dois mapas ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea): um do canal de drenagem do aeroporto e outro da estação de esgoto do local, que é própria.
De acordo com a assessoria de imprensa da comissão, durante a visita foi verificado que a licença ambiental do aeroporto continua sem renovação, o que também foi solicitado ao Inea. A Alerj afirmou ainda que havia muito lixo próximo ao canal de drenagem.
“Tudo leva a crer que não era um problema de vazamento de esgoto, já que vimos o sistema de tratamento do esgoto do aeroporto funcionando perfeitamente”, declarou a presidente da Comissão de Saneamento Ambiental da Alerj, deputada Aspásia Camargo (PV).
Segundo a Infraero, as supostas línguas negras que podem ser vistas entre o Galeão e o mar são canais dos drenos da pista de decolagem.
Infraero nega acusação
"O canal de drenagem tem ligação direta com a Baía de Guanabara e os resíduos observados no local não são provenientes do aeroporto e sim da própria baía. A Infraero não despeja esgoto no canal de drenagem", informou a empresa, através de nota.
No mesmo documento, diz que "o Aeroporto do Galeão possui uma estação de tratamento (ETE) independente desde sua construção" e que "opera dentro dos padrões de lançamento previstos pela legislação ambiental do Estado do Rio de Janeiro".
Quanto à renovação da licença ambiental, a Infraero justificou que o requerimento foi encaminhado para o Inea dentro do prazo regular e aguarda agora a manifestação do órgão.
O Inea, por sua vez, informou, pela assessoria de imprensa, que "o órgão está analisando o pedido de renovação da licença da Infraero. Segundo o Inea, o processo ainda está transcorrendo e não existe prazo para a liberação, o que não significa que a ETE esteja irregular".
O Inea ressaltou que se for necessário serão feitas exigências para a renovação da licença.
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