9 de mai. de 2011

Bombeiros encontram corpo que seria de pescador morto

Fonte; O Dia Online


Rio - Bombeiros do grupamento marítimo encontraram, na manhã desta segunda-feira, um corpo que seria do pescador Marco Antônio Flangim Mascado, de 50 anos. Ele desapareceu após ser atingido por uma onda na praia da Joatinga. O corpo estava perto das Ilhas Cagarras e foi levado para a areia da praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste. A mulher da vítima já foi chamada para fazer o reconhecimento do corpo.
Foto: Severino Silva / Agência O Dia
Ondas gigantes, com mais de 3,5 metros de altura, levaram amigas que visitavam a praia | Foto: Severino Silva / Agência O Dia
Durante o fim de semana, os corpos de duas mulheres foram encontrados próximo ao clube Costa Brava. As vítimas eram a gerente de informática Mari Lane Ferraz Barbosa, 35 anos, de Lins (SP), e a designer Marina Prates Lourenço, 32, que morava em Niterói mas era de Belo Horizonte (MG). Elas estavam com uma amiga, a também gerente de informática Mila Costa Moraes, 39, que sobreviveu. 

Mila contou que a tragédia ocorreu logo que elas chegaram ao local. “Fomos avisadas de que as ondas estavam fortes e decidimos não entrar no mar. Fomos só olhar a paisagem, já que elas não conheciam essa praia”, disse.

Segundo os bombeiros, por causa da ressaca que atingiu a capital no fim de semana, as ondas chegavam a 3,5 metros. “A Mari Lane quis molhar os pés nas pedras. De repente, veio uma onda forte que a derrubou. Ela ficou presa numa fenda, no mar, entre duas pedras”, relatou.

De acordo com Mila, ela e Marina tentaram orientar Mari Lane para que ela conseguisse sair do local e subir nas pedras. As tentativas, entretanto, foram em vão. 

“Vimos que havia uma oportunidade de puxar, e nos aproximamos. A Marina esticou o braço, nossa ideia era que ela puxasse a Mari Lane, e eu a puxasse. Mas veio uma segunda onda que também a derrubou. Ela foi levada para longe. Então, subi correndo para pedir ajuda”, contou.

Bombeiros do 2º Grupamento Marítimo chegaram alguns minutos depois. Eles entraram no mar, mas não conseguiram salvar as vítimas.

“Nós combinamos de passar o Dia das Mães juntas porque as mães delas moram longe. Programamos nosso dia, seria lindo. Iríamos na praia, depois almoçar. Iríamos nos divertir muito, isso não podia ter acontecido”, disse Mila, emocionada. “Elas eram pessoas maravilhosas, lindas. Tinham muita alegria de viver. Não podiam ter morrido”, desabafou.

Segundo amigos, as vítimas se conheceram este ano e, desde então, se tornaram muito amigas. Além de trabalhar como designer, Marina era percursionista e tocava chocalho na escola de samba Unidos do Viradouro e nos blocos de carnaval ‘Saias na Folia’ e ‘Bloco do Vigário’. Os corpos das mulheres foram levados de helicóptero para o quartel da Barra e, de lá, seguiram para o IML.

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