7 de mai. de 2011

Cem armas são entregues no primeiro dia de campanha no Rio

Fonte: G1 / RJ


Polícia Civil entregou armas ao Exército para destruição.
Ministro da Justiça lançou campanha nesta sexta-feira (6).

Do G1 RJ
Cerca de cem armas foram entregues nesta sexta-feira (6) no Viva Rio, organização que começou a recolher armamento no primeiro dia da Campanha Nacional de Desarmamentolançada nesta sexta-feira (6) pelo ministro da Justiça Luiz Eduardo Cardozo.

Além disso, a Polícia Civil entregou ao Exército mil armas que estavam no depósito da Divisão de Fiscalização de Armas e Explosivos (DFAE), no Centro do Rio, para a destruição na Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda, no Sul Fluminense. 

Destruição de armas em Volta Redonda, no Sul Fluminense. Mais de mil armas de fogo, já recolhidas pelo Exército, são destruídas no alto forno da usina Presidente Vargas, na Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). (Foto: Tasso Marcelo/Agência Estado)Exército recebeu armas da Polícia Civil para serem destruídas na CSN. (Foto: Tasso Marcelo/Agência Estado)






Segundo Rubem Cesar Fernandes, no Viva Rio, só a Central de Abastecimento do Estado do Rio de Janeiro (Ceasa) entregou 77 armas, que integravam o patrimônio da unidade e eram utilizadas por funcionários da segurança.

De acordo com o presidente da Central, Leonardo Brandão, a decisão de retirar de funcionamento a artilharia vai garantir mais segurança aos produtores e à população do entorno, já que o equipamento era utilizado por funcionários desqualificados, que há muito tempo não passavam por reciclagem.

Rubem Cesar afirmou ser importante a decisão de empresas de entregar armas. "Muitas vezes a empresa quer modernizar e acaba revendendo as armas. São as que acabam sendo fonte do desvio. O fato de a empresa decidir entregar as armas, e não revendê-las é muito interessante", disse.

Tragédia em Realengo
"Conclamamos os brasileiros para evitar tragédias como a que aconteceu em Realengo. O objetivo da campanha é arrecadar o maior número de armas até 31 de dezembro. Esta campanha tem caráter pedagógico e psicológico e vai contra a cultura da violência”, disse o ministro Luiz Eduardo Cardozo, durante a cerimônia de lançamento da campanha no Rio, que contou com a presença do Governador do Rio, Sérgio Cabral, além de familiares das crianças que foram vítimas do atirador Wellington de Oliveira.

A campanha do desarmamento, inicialmente marcada para começar em junho, foi antecipada depois da tragédia que aconteceu em Realengo. A campanha terá diferenciais como a ampliação dos postos de recolhimento. Na última campanha do desarmamento, encerrada em dezembro de 2009, apenas os postos policiais podiam receber as armas.

Este é o primeiro ano que locais como igrejas, lojas maçônicas, e organizações não-governamentais poderão se cadastrar para atuar no recolhimento de armas a partir desta sexta.

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