10 de mai. de 2011

Segurança: Ação no Alemão e Penha aumentou a apreensão de armas pesadas

Fonte: O Dia Online


Pesquisa mostra, ainda, o aumento da quantidade de crack apreendido

POR VANIA CUNHA
Rio - Apesar da redução no número de armas apreendidas no ano passado, as estatísticas revelam que, do armamento recolhido, aumentou a quantidade de fuzis, metralhadoras, submetralhadoras e pistolas. As armas de maior periculosidade correspondem a 35,8% do total arrecadado pelas polícias Civil e Militar em 2010. No ano anterior, o percentual de recolhimento desse tipo de armamento foi de 30,8% do arsenal. O dado consta no Balanço das Incidências Criminais e Administrativas, divulgado ontem pelo Instituto de Segurança Pública (ISP).
Foto: Arte / O Dia
Arte / O Dia
A divisão de categorias do armamento — 7.554 peças foram recolhidas pela polícia ano passado — é uma novidade do levantamento do ISP. Para a titular da Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (Drae), Bárbara Lomba, as operações, principalmente no fim do ano, contribuíram para maiores apreensões de armas pesadas. 

“Esse tipo de material geralmente é encontrado em poder do tráfico nas comunidades. E a polícia fez grandes operações, sobretudo as ocupações dos complexos do Alemão e da Penha. Acho que esse é um dos motivos”, afirmou a delegada. Durante a ação nos conjuntos de favelas, em novembro e dezembro, a polícia retirou de circulação mais de 540 armas que estavam em poder de traficantes. 

MAIS CRACK

Outro dado relevante no estudo apresentado pelo ISP foi o aumento na quantidade de crack aprendido, cerca de 199 quilos só no ano passado. Em 2009, o total recolhido havia sido de 79,7 quilos da droga. O combate às cracolândias espalhadas por diversos pontos da cidade também tem sido foco da polícia. 

Apesar da redução de 17,7% de um ano para o outro, o índice de homicídios dolosos continua alto: 4.767 casos foram registrados no estado. Outro dado preocupante é a quantidade de crimes de trânsito. Ano passado, ocorreram 2.400 homicídios culposos no trânsito, enquanto 2009 fechou a estatística com 2.373 mortes. Os casos de sequestros-relâmpago também subiram, cerca de 12% de 2009 para 2010.

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