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O Lixo

Jornalista: Amanda Scramignonn


É nessas horas que nós nos arrependemos de ter jogado aquele papelzinho de bala no chão. Culpar a prefeitura é muito fácil, mas creio que grande parte do problema está na educação de cada cidadão. Quando chove e as ruas alagam o cenário da cidade é simplesmente nojento, vemos uma enorme quantidade de lixo boiando exatamente por que cada papelzinho desses entope os bueiros e atrapalha o escoamento das águas. As conseqüências são desastrosas: desabamentos, alagamentos nas casas, famílias perdendo tudo o que possuem e o pior, perdendo suas famílias...

Mas ao cidadão comum acha que o problema do lixo só existe quando há interrupção na coleta do lixo e os lixeiros deixam de passar na sua porta. É de arrepiar, não é verdade? Sacos e sacos amontoando-se nas calçadas, exalando mau cheiro, atraindo insetos e outros animais. Em resumo: poluindo, inclusive visualmente, sujando as ruas e as portas de nossas casas

O lixo é responsável por um dos mais graves problemas ambientais de nosso tempo. Seu volume é excessivo e vem aumentando progressivamente, principalmente nos grandes centros urbanos, atingindo quantidades impressionantes. O que é preciso entender é que, mesmo quando o lixo é recolhido pelos lixeiros, ele não desaparece, apenas é levado para outro lugar. E é preciso muito cuidado para que ele não cause os problemas que estava causando na porta de sua casa em outro lugar. Os locais para disposição de todo esse material estão se esgotando rapidamente, exigindo iniciativas urgentes para a redução da quantidade enviada para os aterros sanitários, aterros clandestinos ou lixões. 

O lixo, como os demais problemas ambientais, tornou-se uma questão que excede à capacidade dos órgãos governamentais e necessita da participação da sociedade para sua solução. A Consciência e a Educação dos cidadãos podem fazer uma enorme diferença.


Até a metade do século 20 o lixo não significava um problema. A maior parte dele era formada por materiais orgânicos, como restos de frutas e verduras, assim como de animais, e tudo isso é degradável pela ação da natureza. O lixo era menor e facilmente transformado pelo próprio Meio Ambiente em nutrientes para o solo.
Muitas pessoas tinham o hábito de ter em suas casas uma horta ou uma criação de galinhas e outros animais domésticos, a quem elas davam seus restos de comida. O que restava era enterrado, retornando ao solo. Portanto, tudo ia muito bem. O pouco que sobrava era recolhido e a natureza fazia sua parte. Entretanto, com o passar dos anos, o modo de vida dos habitantes do planeta foi mudando. A maioria mudou-se das áreas rurais para as cidades. As cidades foram crescendo, reduzindo o espaço de moradia e o tempo disponível dos cidadãos. O resultado é que passou a fazer parte da vida cotidiana a compra de alimentos e outros produtos embalados, prontos para o consumo. Parecia que era a solução perfeita. Chegaram os supermercados, as comidas prontas, o leite longa vida, os vegetais já lavados. Ótimo! 
Mas tudo isso passou a significar também montanhas e montanhas de embalagens, sacos plásticos, caixas, isopor, sacolas, sacolinhas, latas disso e daquilo.... E o que é pior: são materiais que a natureza custa muito - quando consegue - degradar e incorporar novamente ao ciclo da vida causando todos esses problemas para a nossa sociedade.

Uma das possibilidades para reduzir o problema do lixo é a implantação da coleta seletiva de lixo - que consiste na segregação de tudo o que pode ser reaproveitado, como papéis, latas, vidro, plástico, entre outros - enviando-se esse material para reciclagem. A implantação de programas de coleta seletiva de lixo não só contribui para a redução da poluição causada pelo lixo, como também proporciona economia de recursos naturais - como matérias-primas, água e energia - e, em alguns casos, pode representar a obtenção de recursos, advindos da comercialização do material. Apesar do crescente número de municípios em que a coleta seletiva de lixo é implantada - uma vez que toda a coleta de lixo é atribuição dos governos municipais - verifica-se também um grande número de programas desenvolvidos por iniciativa da sociedade civil, em escolas, empresas, condomínios, etc., que apresentam maior chance de continuidade, pois não estão vinculados a mudanças e interesses políticos. 

Meu pedido aos cidadãos que estiverem me lendo é que se se conscientizem. Eduquem-se. Eduquem seus filhos a serem cidadãos que cuidam do lugar onde vivem. Não joguem lixo no chão das ruas. O tempo todo nós cobramos do governo soluções para deixar um mundo melhor para nossos filhos. Eduquem-se e deixem filhos melhores para o nosso mundo.  


Vergonha

Por Julio Cesar Flores

Agora você vê? Eu e você que utilizamos transportes públicos e pagamos nossos impostos que não são nada baratos, temos que acordar cedo para conseguir uma vaga um pouco mais confortável dentro de ônibus, trens, metrôs e vans para irmos aos nossos trabalhos, escolas e compromissos tem que nos submetermos a todos esses transtornos, nós mortais que na maioria temos apenas o modesto salário mínimo, e os nossos vereadores que estão lá para defender nossos direitos e que recebem em trono de R$ 15 mil mensais, querem receber carros no valor de R$ 70 mil cada e todo equipado para ir ao trabalho, eu acho um deboche para toada a população de nossa cidade, onde a grande maioria e me incluo nela depende de transportes públicos.




 E além de enfrentar lotações tem também as péssimas condições de transporte, ônibus sucateados, trens e metrô lotados e com temperaturas insuportáveis, atrasos, má condições de estações e de pontos de ônibus onde em sua grande maioria somos obrigados a esperar o ônibus debaixo de sol ou chuva, das más condições das ruas e avenidas esburacadas e mal sinalizadas e iluminadas, engarrafamentos, etc. Isso só para falar em alguns problemas de transportes.
Por que se nos estendermos para outras áreas como a segurança ou a saúde, por exemplo, aí é que teremos mais problemas ainda.

No último sábado (07/05), minha mãe que estava assistindo televisão em casa normalmente foi atingida por alguma coisa no olho esquerdo que inchou e ficou vermelho na hora ela mal conseguia abrir o olho, então a levei junto com minha esposa a Unidade de Pronto Atendimento na Penha (UPA), onde fui informado que não havia oftalmologista e fui indicado para ir ao Hospital Getúlio Vargas também na Penha, onde recebi a informação que o especialista não comparecera naquela noite, que só teria na manhã seguinte e fui mais uma vez indicado a me dirigir a uma outra unidade de saúde o Hospital Salgado Filho no Meier, desesperados tomamos um taxi que ali se encontrava na porta, chegando no Salgado Filho fomos informados que teríamos que esperar uma enfermeira chefe para confirmar se tinha o oftalmologista na unidade, depois de algum tempo ela apareceu e nos disse: No plantão não tem oftalmologista que essa especialidade é um “requinte” e lá não tem. E nos indicou o Hospital do Andaraí no Andaraí ou o Hospital Souza Aguiar no centro, mas depois de instantes começou a chegar pacientes vindos do Hospital do Andaraí, então ficamos com medo de dar mais uma viagem perdida, apelamos então pra rede particular onde também não obtivemos êxito, pois encontramos  três clinicas particulares fechadas, resolvemos voltar para casa onde ela poderia descansar e tratamos com soro fisiológico, e finalmente o objeto que estava dentro do olho dela saiu era um pedacinho de linha e hoje ela se encontra melhor e eu vou fazer um plano de saúde para ela ser atendida dignamente. Por que neste país temos que pagar duas vezes pela saúde (impostos rede publica e planos de saúde rede privada) para sermos atendidos com um pouco de dignidade.
Então percorremos por três unidades de saúde pública UPA 24 horas da Penha (municipal), Hospital Getúlio Vargas (estadual), Hospital Salgado Filho (municipal) e não fomos atendidos.
E essa foi apenas a minha história de uma noite, fora outras tantas que nossa população sofre todos os dias, e essas “caras” querem ter carros no valor de R$ 70 mil todo equipado?
Eles deveriam ter um pouco de vergonha. Mas parece que nem tudo está perdido temos alguns que tiveram vergonha e disseram NÃO, espero que mantenham essa decisão e mais vereadores façam o mesmo. Tenhamos fé povo carioca. 


Os Meio de Transportes do Carioca



Por Julio Cesar Flores  

São recomendados aos cariocas vários meios de transportes, vamos ver alguns e seus motivos.

Os cariocas querem...

Motivo: Maior conforto e sonho de consumo de todos.

Os médicos recomendam...

Motivo: Uma melhor condição de vida.

Nos dias de conflito...

Motivo: O abandono da segurança pública por muitos anos, mas que agora parece que está mudando, todos nós esperamos.

E quando chove...

Motivo: São dois, primeiro por uma falta de empenho de anos de nossos governantes em melhorar a infraetrutura de escoamento das águas pluvias e redes de esgoto. E também a grande falta de educação de nossa população, porque joga lixo nas ruas, nos rios, nas encostas e constroi qualquer coisa em qualquer lugar. Minha gente prudência e educação são princípios básicos.







Carnaval Com Responsabilidade


Por Julio Cesar Flores

  Carnaval como alguns chamam a festa da carne, um período de três dias de folia onde os foliões aqueles que gostam da folia aproveitam para curtir se fantasiar e ir para as ruas “brincar” o carnaval, mas com responsabilidade, por favor, por causa da digamos assim a sua folia não faça com que as outras pessoas sejam prejudicadas, ofendidas ou constrangidas, por diversas maneiras, exemplo: arrumar confusões e brigas nos blocos ondes a grande maioria das pessoas os verdadeiros foliões estão ali pura e simplesmente para se divertir e curtir o carnaval, ou aqueles que desrespeitam as pessoas seja com palavras ofendendo os outros por pura idiotice ou com atos como os famosos e ridículos “mijões” que acham normal urinarem aonde bem entendem e na frente de qualquer um sem se importar se tem uma mulher, idosos ou crianças por perto simplesmente urinam como animais é um ato ridículo para homens e mulheres e quando o fazem na frente de seus filhos ou crianças passam esses “valores” como se fossem uma coisa natural e normal e assim formam futuros novos “mijões”, por favor, pensem que vocês  hoje desrespeitam as pessoas amanhã serão vocês os desrespeitados. E há também outro tipo de folião o “turista”, aqueles que gostam de viajar seja pra descansar ou curtir o carnaval em outro lugar com a família ou amigos, isso é ótimo, mas também nesses casos vamos também ter responsabilidade porque quando vamos a ouros lugares estamos representando o lugar de onde vivemos, se nos comportamos passamos uma boa imagem se não passamos uma imagem ruim, parece que onde vivemos só tem pessoas má educada e desordeiras. E se viajam de carro, por favor, não beba já está mais do que provado que direção e álcool não combinam então não tentem provar o contrário, não ponha a sua e a vida de outras pessoas em risco, lembrem-se que há alguém que os amam e mais ainda há pessoas que amam e depende das pessoas que estão na estrada assim como você, no volante temos as nossas vidas e de outras pessoas nas mãos então seja responsável.
E o meu pedido a todos é que aproveitem o carnaval a sua maneira, mas com muita responsabilidade e respeito ao próximo porque é completamente possível, não urine nas ruas, se beber não dirija e sexo só com camisinha.  

E Boa Folia a Todos!





Conheça a História da...Igreja de Nossa Senhora da Candelária

Por Julio Cesar Flores
Fonte:: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Igreja de Nossa Senhora da Candelária localiza-se no centro histórico da cidade do Rio de Janeiro, no Estado de mesmo nome, no Brasil. É um dos principais monumentos religiosos da cidade.
A igreja, palco de casamentos da sociedade carioca, teve seu nome associado à Chacina da Candelária, um massacre de menores de rua ocorrida na madrugada de 23 de julho de 1993 que teve repercussão internacional.


História

Origens


Segundo conta a história - semi-lendária - sobre a origem da igreja, nos princípios do século XVII uma tempestade quase fez naufragar um navio chamado Candelária, no qual viajavam os espanhóis Antônio Martins Palma e Leonor Gonçalves. O casal fez a promessa de edificar uma ermida dedicada a Nossa Senhora da Candelária se escapassem com vida. A nau finalmente aportou no Rio de Janeiro, e o casal fez construir uma pequena ermida no local da atual Igreja da Candelária em 1609.

Século XVIII


A igrejinha paroquial da Candelária foi reformada em 1710, mas na segunda metade do século XVIII necessitava uma ampliação. O sargento-mor Francisco João Roscio, engenheiro militar português, desenhou os planos para uma nova igreja. As obras começaram em 1775 e a inauguração, com a igreja ainda inacabada, ocorreu em 1811 em presença do Príncipe-Regente, e futuro Rei de Portugal, D. João VI. A igreja tinha nesse momento uma só nave, e os altares do interior da igreja haviam sido esculpidos por Mestre Valentim, o grande artista do estilo rococó do Rio, mas foram substituídos nas reformas posteriores.
A fachada e o projeto geral de planta em cruz latina com cúpula sobre o transepto lembram muito certas obras do barroco português, como por exemplo a igreja do Convento de Mafra (1717-1730), perto de Lisboa, e a Basílica da Estrela (1779-1790), na capital portuguesa. A fachada é particularmente bela entre as igrejas coloniais brasileiras. Como ocorre também com a maioria das igrejas coloniais do Rio, a fachada da Igreja da Candelária está voltada para a Baía de Guanabara, uma vez que essa era a via principal de entrada na cidade.

Século XIX


Algum tempo após a inauguração da igreja, o projeto foi ampliado para três naves. A nave anteriormente construída foi substituída, mas foi mantida a fachada original do projeto de Roscio. Por volta de 1856 terminou o abobadamento das naves e capelas, faltando a cúpula do transepto, que representou um grande problema de engenharia à época.
Após a intervenção de vários arquitetos, incluídos Justino de Alcântara, Francisco Joaquim Béthencourt da Silva, Daniel Pedro Ferro Cardoso e o alemão Carl Friedrich Gustav Waehneldt, a cúpula foi finalmente concluída em 1877. As diversas partes da cúpula, em pedra de lioz portuguesa, foram feitas em Lisboa, assim como as oito estátuas que a enfeitam, esculpidas pelo português José Cesário de Salles. Quando terminada, a cúpula da Candelária era a mais alta construção da cidade.

Decoração interior


A partir de 1878 começou a decoração do interior da igreja, seguindo um modelo neo-renascentista italiano, com revestimento de mármores italianos policromados nas paredes e colunas, afastando-se assim dos modelos vigentes na época colonial. O revestimento interior foi desenhado por Antônio de Paula Freitas e Heitor de Cordoville.

Vista do teto da cúpula da Candelária, com pinturas de Zeferino da Costa e seus ajudantes.
As magníficas pinturas murais no interior da Igreja foram encarregadas ao brasileiro João Zeferino da Costa, pintor e professor da Academia Imperial de Belas Artes, sendo essas consideradas suas obras-primas. Zeferino contou com a ajuda de um estaleiro de bons pintores como Henrique Bernardelli, Oscar Pereira da Silva e o italiano Giambattista Castagneto, entre outros. As pinturas se distribuem pelo teto das naves, cúpula e capela-mor e foram realizadas entre 1880 e o final do século XIX.
No teto da nave há seis painéis que contam a história inicial da Igreja da Candelária, desde a viagem dos fundadores até a primeira sagração, enquanto que na cúpula as pinturas representam a Virgem, as virtudes e figuras do Velho Testamento (Jessé, Isaías, David e Salomão).
Outros detalhes importantes do interior são o altar-mór do brasileiro Archimedes Memoria, os vitrais alemães e os enormes púlpitos em estilo Art Nouveau do escultor português Rodolfo Pinto do Couto (1931). Em 1901 foram instaladas as belas portas de bronze na entrada da Igreja, obra do português Teixeira Lopes.

Importância

A Igreja da Candelária é uma das principais obras artísticas do século XIX brasileiro, pela qualidade dos nomes envolvidos e pela integração da arquitetura neoclássica e a decoração interna exuberante, em estilo misto neoclássico e eclético. A isso se soma a bela fachada, obra-prima do século XVIII, que demonstra uma grande harmonia no contraste entre os trechos pintados de branco e o granito escuro carioca, além dos diferentes perfis de janelas, as duas torres e o frontão clássico.
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