Por Época NEGÓCIOS Online, com agências de notícias
Uma multidão compareceu à festa de despedida do presidente Lula, organizada pelo PMDB do Rio de Janeiro. Evento teve show dos sambistas Zeca Pagodinho e Martinho da Vila
Em seu discurso, Lula destacou o índice de aprovação de seu governo que chegou a 87%
Milhares de cariocas se concentraram nesta segunda-feira na Praça da Apoteose, no Sambódromo do Rio de Janeiro, para a festa de despedida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva organizada pelo PMDB do estado, que incluiu um shows de Zeca Pagodinho e Martinho da Vila.Com faixas de agradecimento e lenços brancos, a multidão cantou várias vezes o nome do governante. Mas o primeiro a subir no palco foi o sambista Zeca Pagodinho, que cantou três músicas e depos convidou o presidente Lula a subir ao palco.
Lula é apresentado e abraçado pelo cantor Zeca Pagodinho uma festa de despedida organizada pelo PMDB do Rio de Janeiro
Martinho da Vila foi uma das atrações da festa e entrou no palco cantando "Liberdade, Liberdade, abre as asas sobre nós"
Lula apareceu abraçado com o governador do Rio, Sérgio Cabral, o anfitrião e organizador da festa "Obrigado, presidente Lula". Num discurso de aproximadamente 20 minutos, Lula lembrou que uma pesquisa divulgada na semana passada apontava 87% de aprovação popular. "E não poderia terminar meu mandato com maior alegria do que ter meu governo avaliado, segundo pesquisa do Ibope, como bom ou ótimo por 87% dos brasileiros", declarou o presidente.Ao lembrar que faltam apenas 10 dias para o término de seu governo, Lula anunciou que continuará na política. "Até outro dia, se Deus quiser. Vou estar por aí", disse.Em seguida, o presidente acompanhou por um telão depoimentos de moradores agradecendo o apoio do presidente ao Rio de Janeiro.Depois foi a vez de Martinho da Vila entrar no palco e cantar o trecho do Hino da Independência, que já foi refrão de samba enredo da Imperatriz Leopoldinense: "Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós e que a voz da igualdade seja sempre a nossa voz".
A festa de despedida foi realizada no Sambódromo, que ficou lotado
Lula durante festa de despedida organizada pelo PMDB do Rio de Janeiro
Lula afirmou ainda que pretende ajudar políticos aliados nas eleições municipais de 2012, citando como exemplo o prefeito da cidade do Rio, Eduardo Paes, que deve tentar a reeleição.O presidente também lembrou o escândalo do mensalão e disse "que a História vai julgar" o episódio. "Vocês viram o que aconteceu comigo em 2005", disse Lula. "Mais uma vez se tentou truncar o mandato de um presidente democraticamente eleito. Fui para uma reunião com os senadores Renan Calheiros e José Sarney e disse que não ia ser derrotado e nem me mataria como Getúlio (Getúlio Vargas, que se suicidou em agosto de 1954) ou renunciaria como Jango (João Goulart, que deixou a presidência em 1964, após golpe militar). Os meus inimigos iam ter que me derrotar nas ruas e nas portas das fábricas", discursou o presidente.O presidente agradeceu ao governador do Rio, Sérgio Cabral, e a Paes. Disse ter certeza de que sua sucessora, Dilma Rousseff, continuará a tratar o Rio "com o mesmo carinho". Lula ainda enumerou as realizações promovidas no Rio de Janeiro, a partir da parceria política estabelecida entre ele e Cabral desde a disputa do segundo turno das eleições de 2006. "Se juntar todos os presidentes da história deste País, duvido que tenham subido 10% dos morros que nós subimos nos últimos quatro anos", disse.Lula, no fim do discurso, fez apenas uma queixa aos seus anfitriões. Disse que vem ao Rio desde 1975 e que nunca foi convidado a tomar um banho de mar na Praia de Copacabana. Disse ainda que não vê a hora de fazer isso "tomando uma cerveja e uma caipirinha sem o assédio da imprensa".O presidente ainda lembrou do elogio que recebeu do colega americano Barack Obama. "O Obama disse que eu sou o cara porque não conhece esse pessoal do Rio. Eles é que são os caras".
Uma multidão compareceu à festa de despedida do presidente Lula, organizada pelo PMDB do Rio de Janeiro. Evento teve show dos sambistas Zeca Pagodinho e Martinho da Vila
Em seu discurso, Lula destacou o índice de aprovação de seu governo que chegou a 87%
Milhares de cariocas se concentraram nesta segunda-feira na Praça da Apoteose, no Sambódromo do Rio de Janeiro, para a festa de despedida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva organizada pelo PMDB do estado, que incluiu um shows de Zeca Pagodinho e Martinho da Vila.
Com faixas de agradecimento e lenços brancos, a multidão cantou várias vezes o nome do governante. Mas o primeiro a subir no palco foi o sambista Zeca Pagodinho, que cantou três músicas e depos convidou o presidente Lula a subir ao palco.
Lula é apresentado e abraçado pelo cantor Zeca Pagodinho uma festa de despedida organizada pelo PMDB do Rio de Janeiro
Martinho da Vila foi uma das atrações da festa e entrou no palco cantando "Liberdade, Liberdade, abre as asas sobre nós"
Lula apareceu abraçado com o governador do Rio, Sérgio Cabral, o anfitrião e organizador da festa "Obrigado, presidente Lula". Num discurso de aproximadamente 20 minutos, Lula lembrou que uma pesquisa divulgada na semana passada apontava 87% de aprovação popular. "E não poderia terminar meu mandato com maior alegria do que ter meu governo avaliado, segundo pesquisa do Ibope, como bom ou ótimo por 87% dos brasileiros", declarou o presidente.
Ao lembrar que faltam apenas 10 dias para o término de seu governo, Lula anunciou que continuará na política. "Até outro dia, se Deus quiser. Vou estar por aí", disse.
Em seguida, o presidente acompanhou por um telão depoimentos de moradores agradecendo o apoio do presidente ao Rio de Janeiro.Depois foi a vez de Martinho da Vila entrar no palco e cantar o trecho do Hino da Independência, que já foi refrão de samba enredo da Imperatriz Leopoldinense: "Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós e que a voz da igualdade seja sempre a nossa voz".
A festa de despedida foi realizada no Sambódromo, que ficou lotado
Lula durante festa de despedida organizada pelo PMDB do Rio de Janeiro
Lula afirmou ainda que pretende ajudar políticos aliados nas eleições municipais de 2012, citando como exemplo o prefeito da cidade do Rio, Eduardo Paes, que deve tentar a reeleição.
O presidente também lembrou o escândalo do mensalão e disse "que a História vai julgar" o episódio. "Vocês viram o que aconteceu comigo em 2005", disse Lula. "Mais uma vez se tentou truncar o mandato de um presidente democraticamente eleito. Fui para uma reunião com os senadores Renan Calheiros e José Sarney e disse que não ia ser derrotado e nem me mataria como Getúlio (Getúlio Vargas, que se suicidou em agosto de 1954) ou renunciaria como Jango (João Goulart, que deixou a presidência em 1964, após golpe militar). Os meus inimigos iam ter que me derrotar nas ruas e nas portas das fábricas", discursou o presidente.
O presidente agradeceu ao governador do Rio, Sérgio Cabral, e a Paes. Disse ter certeza de que sua sucessora, Dilma Rousseff, continuará a tratar o Rio "com o mesmo carinho". Lula ainda enumerou as realizações promovidas no Rio de Janeiro, a partir da parceria política estabelecida entre ele e Cabral desde a disputa do segundo turno das eleições de 2006. "Se juntar todos os presidentes da história deste País, duvido que tenham subido 10% dos morros que nós subimos nos últimos quatro anos", disse.
Lula, no fim do discurso, fez apenas uma queixa aos seus anfitriões. Disse que vem ao Rio desde 1975 e que nunca foi convidado a tomar um banho de mar na Praia de Copacabana. Disse ainda que não vê a hora de fazer isso "tomando uma cerveja e uma caipirinha sem o assédio da imprensa".
O presidente ainda lembrou do elogio que recebeu do colega americano Barack Obama. "O Obama disse que eu sou o cara porque não conhece esse pessoal do Rio. Eles é que são os caras".
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