Lista 'negra' contempla apenas ônibus intermunicipais.
Entre as reclamações, falta de pontualidade e até de 'porta'.
O Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Detro-RJ) divulgou o ranking com as cinco empresas de ônibus intermunicipais que mais receberam reclamações em 2010. Ao todo, foram 5.756 reclamações registradas pela ouvidoria do órgão, de acordo com os dados divulgados na segunda-feira (3).
A campeã de reclamações foi a empresa Rio Ita, com 508 queixas. As outras quatro empresas são a Fagundes, com 394 ocorrências, Viação União, com 332, Viação 1001, com 302, e Nossa Senhora do Amparo, com 288 reclamações.
Falta de pontualidade e até de 'porta'
A maior parte das queixas dos passageiros é referente ao horário irregular, seguida de motoristas que não param no ponto e pela falta de ônibus de duas portas. Segundo o Detro, algumas empresas optam por veículos de apenas uma porta para negar o direito à gratuidade, que está restrito aos ônibus convencionais, que têm duas portas.
De acordo com o Detro, as empresas precisam retornar os questionamentos dos usuários num prazo máximo de dez dias úteis a partir do quinto dia do envio da reclamação. Caso não haja resposta, uma portaria prevê que as empresas infratoras sejam multadas em R$ 1.786,82.Ainda segundo o Detro, as reclamações servem como um guia para as ações de controle e fiscalização do transporte regular, como a realizada na segunda-feira (3) em terminais rodoviários do Rio e de Niterói, na Região Metropolitana.
Explicações
Procuradas pelo G1, a Rio Ita e a Fagundes informaram, por meio de sua assessoria, que todas as reclamações recebidas foram “devidamente tratadas e respondidas” ao Detro. Além disso, as empresas afirmam que o número de reclamações é pequeno em comparação ao de passageiros transportados diariamente por elas. “Com base nos dados apresentados no balanço do DETRO, informamos que as mesmas não representam nem 0,002% do volume de clientes transportados no mesmo período, tomando como referência sua capacidade de realização de viagens, por se tratar uma das maiores empresas do estado do Rio de Janeiro”, diz a nota.As demais empresas mencionadas também foram procuradas pelo G1, mas até as 20h50 desta terça-feira (4) não retornaram contato.Em nota oficial, a Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Rio (Fetranspor) afirmou que “problemas independentes da vontade tanto dos empresários quanto dos rodoviários geram alguns transtornos”. Segundo o comunicado, o atraso dos ônibus, por exemplo, decorre dos engarrafamentos, que dificultam a circulação da frota.Ainda de acordo com a Fetranspor, as paradas nos pontos são, muitas vezes, prejudicadas pela disputa por passageiros, de veículos de transporte ilegal, que utilizam os mesmos pontos de parada. Embora possam ocorrer falhas por parte dos profissionais, os condutores de ônibus são permanentemente orientados a parar em todos os pontos.O órgão informou que sempre defendeu a implantação de corredores expressos que pudessem aliviar o impacto do trânsito intenso. Segundo a Fetranspor, a população pode entrar em contato com o órgão para reclamações ou sugestões através da Central de Relacionamento com o Cliente (CRC), que atende gratuitamente pelo número 0800-886-1000.
A campeã de reclamações foi a empresa Rio Ita, com 508 queixas. As outras quatro empresas são a Fagundes, com 394 ocorrências, Viação União, com 332, Viação 1001, com 302, e Nossa Senhora do Amparo, com 288 reclamações.
Falta de pontualidade e até de 'porta'
A maior parte das queixas dos passageiros é referente ao horário irregular, seguida de motoristas que não param no ponto e pela falta de ônibus de duas portas. Segundo o Detro, algumas empresas optam por veículos de apenas uma porta para negar o direito à gratuidade, que está restrito aos ônibus convencionais, que têm duas portas.
De acordo com o Detro, as empresas precisam retornar os questionamentos dos usuários num prazo máximo de dez dias úteis a partir do quinto dia do envio da reclamação. Caso não haja resposta, uma portaria prevê que as empresas infratoras sejam multadas em R$ 1.786,82.
Explicações
Procuradas pelo G1, a Rio Ita e a Fagundes informaram, por meio de sua assessoria, que todas as reclamações recebidas foram “devidamente tratadas e respondidas” ao Detro. Além disso, as empresas afirmam que o número de reclamações é pequeno em comparação ao de passageiros transportados diariamente por elas. “Com base nos dados apresentados no balanço do DETRO, informamos que as mesmas não representam nem 0,002% do volume de clientes transportados no mesmo período, tomando como referência sua capacidade de realização de viagens, por se tratar uma das maiores empresas do estado do Rio de Janeiro”, diz a nota.
Nenhum comentário:
Postar um comentário