Empregos em alta no Rio

Fonte: O Dia Online

Capital fluminense foi a segunda cidade que mais abriu postos de trabalho em 2010

POR AURÉLIO GIMENEZ

Rio - A abertura de 119.391 postos de trabalho com carteira assinada garantiu a cidade do Rio de Janeiro a segunda posição entre os municípios que mais empregaram em todo o País, de janeiro a dezembro de 2010, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O município de São Paulo, com 262.426 vagas, ficou em primeiro lugar.

Já o Estado do Rio obteve a terceira posição, com 217.805 novos postos, ficando atrás dos estados de São Paulo (726.449) e Minas Gerais (296.230), respectivamente. Os setores de serviços e de comércio foram os que mais empregaram no ano passado, segundo o relatório do Ministério do Trabalho e Renda. A área de serviços contribuiu com 120.706 novas vagas, enquanto o comércio abriu 49.933 postos de trabalho, em todo o Estado do Rio. 

“Em todo o País, os dois setores geraram entre 60% e 65% do emprego de 2010. Na cidade do Rio de Janeiro não poderia ser diferente, pois serviços corresponde a 60% do PIB do município”, afirma o economista da Fecomércio-RJ, Christian Travassos.

Segundo ele, a indústria, alimentada pelo petróleo, e a construção civil, por conta dosinvestimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), são dois setores que também contribuíram para novas vagas na capital.

PERDERAM VAGAS
Depois do Rio, a lista dos cinco municípios que mais empregaram é composta por: Duque de Caxias (12.354), Macaé (7.797), São Gonçalo (5.640) e Nova Iguaçu (5.598).

Na ponta oposta, dos município que perderam vagas ou que empregaram pouco, Mangaratiba lidera negativamente: teve uma redução de 471 postos em 2010. Os demais municípios são: Conceição de Macabu (- 255), Santa Maria Madalena (- 151), Silva Jardim (- 22) e São José de Ubá (- 15).

CENTRAIS E O MÍNIMO
A Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) informou ontem que os representantes do movimento sindical se reunião na próxima quarta-feira com o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho. Na pauta: salário mínimo de R$ 580 e a correção da tabela do Imposto de Renda.