Escola de Caxias teve alegorias e fantasias destruídas em incêndio.
Segundo carnavalesco, agremiação fará desfile simples, mas completo.
Bruxas, lobisomens e boitatás fazem parte do universo que a Grande Rio quer levar para a Sapucaí, no Rio de Janeiro, para contar a história de Florianópolis. A escola de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, quer mostrar força e superação na Avenida, após o incêndio que destruiu todos os seus carros alegóricos e parte das fantasias, na Cidade do Samba.
Para contar o enredo “Y-Jurerê Mirim: a encantadora Ilha das Bruxas (um conto de Cascaes)”, o carnavalesco Cahê Rodrigues está tendo que correr contra o tempo. O ritmo de trabalho no novo barracão é acelerado.
De acordo com o carnavalesco, a escola fará um desfile simples, mas completo. Ele afirmou que a tricolor vai respeitar o organograma do enredo. Oito carros alegóricos são construídos para representar cada setor. No entanto, segundo Cahê Rodrigues, as alegorias serão menores do que as que foram destruídas no incêndio. Ele garante que a Grande Rio fará um desfile emocionante.
Para contar o enredo “Y-Jurerê Mirim: a encantadora Ilha das Bruxas (um conto de Cascaes)”, o carnavalesco Cahê Rodrigues está tendo que correr contra o tempo. O ritmo de trabalho no novo barracão é acelerado.
De acordo com o carnavalesco, a escola fará um desfile simples, mas completo. Ele afirmou que a tricolor vai respeitar o organograma do enredo. Oito carros alegóricos são construídos para representar cada setor. No entanto, segundo Cahê Rodrigues, as alegorias serão menores do que as que foram destruídas no incêndio. Ele garante que a Grande Rio fará um desfile emocionante.
“Vamos desfilar, vamos refazer as 3 mil fantasias que o fogo queimou, vamos construir novas alegorias, mas claro, tudo muito simples, sem a riqueza e o luxo que a escola levaria. As alegorias também não são tão suntuosas e com os efeitos especiais que as outras tinham, mas serão alegorias bem acabadas, bem definidas, que vão levar um pouco da proposta inicial do enredo”, disse.
Terceira escola a desfilar, já na madrugada do dia 7 (segunda-feira) para o dia 8 de março (terça-feira), entre 0h15 e 1h06, a Grande Rio também vai abordar as belezas naturais da ilha, o artesanato e as personalidades que nasceram em Florianópolis. A culinária rica e de sabor requintado também será lembrada pelos componentes.
De acordo com Cahê Rodrigues, o enredo é inspirado nos contos do artista Franklin Cascaes. “Me deparei com Franklin Cascaes, um grande artista, um grande bruxo da ilha, ele preservou ao longo de anos lendas de bruxas, boitatás e lobisomens e registrou isso em pinturas, esculturas e ilustrações. O público vai poder conhecer Florianópolis com outro olhar”, disse Cahê.
De acordo com Cahê Rodrigues, o enredo é inspirado nos contos do artista Franklin Cascaes. “Me deparei com Franklin Cascaes, um grande artista, um grande bruxo da ilha, ele preservou ao longo de anos lendas de bruxas, boitatás e lobisomens e registrou isso em pinturas, esculturas e ilustrações. O público vai poder conhecer Florianópolis com outro olhar”, disse Cahê.
O misticismo já estará presente logo na comissão de frente, comandada pelo coreógrafo Renato Vieira. O carnavalesco contou que as fantasias dos bailarinos também serão refeitas. O mesmo ocorre com as roupas do primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Luiz Felipe e Squel. Cahê ressaltou que as fantasias de 8 das 36 alas, que eram comerciais, se salvaram. "Vamos tentar respeitar o organograma de setores que foi criado inicialmente", completou.
Índios carijós
A trajetória dos índios carijós, do negro africano e do povo açoriano, primeiros portugueses que chegaram a Santa Catarina, será contada já no segundo setor. Em seguida, o desfile falará sobre visões do escritor Cascaes e apresentará personagens de feitiçaria. O samba, composto por Edispuma, Licinho Jr., Marcelinho Santos d Foca, será puxado pelo intérprete oficial Wantuir.
"É claro que não poderei levar os carros grandes, como eu tinha, mas nós vamos fazer, por exemplo, três carros grandes e alguns menores para marcar os setores. Então, para poder manter o organograma da escola, a gente vai fazer carros pequenos, tripés, para poder continuar com o desenho oficial do desfile", explicou o carnavalesco.
Cahê afirmou que, em uma de suas viagens à capital de Santa Catarina, um fato que chamou sua atenção foi a existência de bruxas, ainda hoje, na cidade. Segundo ele, misteriosas e encantadoras, elas são uma espécie de “guardiãs” da ilha: “São bruxas do bem, fazem poções mágicas e se apresentam como bruxas. Elas mantêm esse misticismo vivo até hoje”, explica.
Elementos do folclore de Florianópolis como o boi de mamão, o pau de fita e a procissão de Nossa Senhora dos Navegantes serão contados no quarto setor. Já o quinto setor mostrará belezas naturais, e vai ressaltar projetos ecológicos, como o Tamar, contra a extinção de tartarugas. Por fim, o sexto setor vai abordar cartões postais da cidade, como a Ponte Hercílio Luz.
Ídolo no samba
Já em novo barracão na Cidade do Samba, cerca de 300 trabalhadores cuidam dos carros e fantasias dos 4 mil componentes. Conhecida por levar celebridades para a Sapucaí, a Grande Rio também contará com a presença do tenista Gustavo Kuerten, o Guga. Ele virá sobre um tripé em sua homenagem, seguido de um ala com centenas de tenistas.
Elementos do folclore de Florianópolis como o boi de mamão, o pau de fita e a procissão de Nossa Senhora dos Navegantes serão contados no quarto setor. Já o quinto setor mostrará belezas naturais, e vai ressaltar projetos ecológicos, como o Tamar, contra a extinção de tartarugas. Por fim, o sexto setor vai abordar cartões postais da cidade, como a Ponte Hercílio Luz.
Ídolo no samba
Já em novo barracão na Cidade do Samba, cerca de 300 trabalhadores cuidam dos carros e fantasias dos 4 mil componentes. Conhecida por levar celebridades para a Sapucaí, a Grande Rio também contará com a presença do tenista Gustavo Kuerten, o Guga. Ele virá sobre um tripé em sua homenagem, seguido de um ala com centenas de tenistas.
A rainha de bateria Cris Vianna virá no terceiro setor à frente dos ritmistas comandados pelo mestre Ciça. Vice-campeã no carnaval de 2010, a Grande Rio acredita que da Ilha da Magia ou das Bruxas, como dizem alguns, poderá emergir a energia necessária para superar essa má fase.
“A nossa proposta inicial continua a mesma. O enredo é como um grande conto de Cascaes. É como se ele estivesse contando essa história para quem estiver no Sambódromo no dia do desfile.”, completou Cahê.
“A nossa proposta inicial continua a mesma. O enredo é como um grande conto de Cascaes. É como se ele estivesse contando essa história para quem estiver no Sambódromo no dia do desfile.”, completou Cahê.
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