Fonte: G1 Rio de Janeiro
Ação será permanente para ordenar o espaço público, informou Seop.
Após a ocupação do Morro da Mangueira por forças policiais, na manhã deste domingo (19), a Secretaria Especial da Ordem Pública (Seop) começou, na sequência, o que chamou de “processo de ordenamento” da comunidade. Agentes demoliram seis barracas que funcionavam como cantinas e que ocupavam o espaço público na Rua Visconde de Niterói, na entrada da comunidade. Outras duas construções de alvenaria, que eram utilizadas como pontos de mototáxi, também foram removidas.
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De acordo com a Seop, a ação no Morro da Mangueira será permanente para ordenar o espaço público, combatendo problemas como a ocupação irregular das calçadas por carros, sucatas e construções irregulares. Ao todo, 50 homens da Seop, da Guarda Municipal, da Secretaria de Conservação, da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), da Light, da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) e da Subprefeitura da Zona Norte participaram da ação.
Ainda durante a operação, 8 sucatas foram removidas e outros 5 veículos, um caminhão pesado e 11 motos também foram rebocados. A Seop retirou também 23 ligações clandestinas em ruas do local.
A partir da instalação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Mangueira, segundo a Seop, será possível a formalização de comércios e serviços da região através do programa “Alvará Já”, que atua em comunidades pacificadas para incentivar pessoas que trabalhavam na informalidade a se tornarem microempresários individuais.
“Demos início hoje ao Choque de Ordem no Morro da Mangueira juntamente com a ocupação das forças policiais, e ficaremos o tempo que for necessário para ordenar este espaço público e formalizar os comércios da região”, afirmou o secretário de Ordem Pública, Alex Costa. “As ações da Ordem Pública no Morro da Mangueira buscam trazer mais cidadania e qualidade de vida para os moradores”, concluiu.
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