Fonte: G1 Rio de Janeiro
Queixa foi registrada nesta madrugada na 15ª DP, que vai apurar o caso.
O estudante Pedro Haus Martins, de 19 anos, foi agredido dentro de uma boate na Lagoa, na Zona Sul do Rio, na madrugada desta quinta-feira (23), por um grupo de pelo menos 12 jovens. A acusação foi feita pela mãe do rapaz, Reni Martins, que prestou queixa junto com o filho na 15ª DP (Gávea), depois que Pedro foi atendido no Hospital Copa D'Or.
De acordo com Reni, seu filho contou que, por volta das 4h, estava catando uma lata no chão quando foi supreendido por outro jovem dizendo que a lata vazia era sua. A partir daí, segundo Reni, mesmo tentando devolver a lata, Pedro começou a ser agredido por socos e chutes - a maioria no rosto - por um grupo de 12 jovens, incluindo algumas meninas. Ainda segundo ela, os agressores seriam moradores do Leblon, na Zona Sul, e estudantes de uma faculdade de classe média alta. A mãe acrescentou ainda que nenhum segurança ou funcionário da boate tentou apartar a briga.
"Eles fazem o que fazem porque acham que podem corromper todo mundo, porque vivemos num país corrupto, acham que todos são corruptíveis. Por intermédio das meninas que faziam parte do grupo dos agressores, eles chegaram a oferecer R$ 60 mil ao meu filho para não levar o caso adiante", acusou Reni.
Jovens têm passagem na polícia por briga
A assessoria da Polícia Civil informou que dois dos jovens acusados de agredir o estudante, já tem passagem pela polícia por outras ocorrências de brigas em boate e em ruas da Zona Sul do Rio. Ainda segundo a polícia, a princípio, o delegado da 15ª DP (Gávea) vai investigar o caso como lesão corporal leve.
A boate, segundo a mãe da vítima, não prestou qualquer atendimento a Pedro. "A boate se omitiu completamente. Até um funcionário da boate foi agredido e eles não fizeram nada, não prestaram nenhum atendimento nem ao próprio funcionário e muito menos ao meu filho", acusou Reni, acrescentando que o funcionário da boate também prestou queixa na delegacia sobre a agressão sofrida.
"Só não foi pior porque os amigos do meu filho o socorreram e chamaram a polícia", acredita Reni, acrescentando que seu filho foi encaminhado para fazer exame no Instituto Médico Legal (IML).
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