1 de set. de 2011

Tijuca é o bairro com maior risco de explosões de bueiros, diz Crea-RJ

Fonte: G1 Rio de Janeiro


Segundo Crea, 8% dos bueiros estão com índice de 80% a 100% de risco.
Centro foi o segundo bairro com maior índice de explosão, com 2%.


Do G1 RJ
Monitoramento de bueiros no Rio (Foto: Carlos Roberto Osório/Divulgação Seconserva)Técnicos realizaram vistoria em bueiros no Centro
nesta quarta -feira (Foto: Divulgação Seconserva)
O Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ) informou, no início da noite desta quarta-feira (31), que a Tijuca, na Zona Norte, é o bairro do Rio com maior risco de explosões de bueiros. Segundo o Crea-RJ, foi constatado que 8% dos bueiros na região estão com índice de 80% a 100% de risco.
A afirmação foi com base no relatório apresentado pela empresa Concremat, responsável pelo monitoramento da presença de gás nas caixas de inspeção e bueiros da cidade.

Mais cedo, a prefeitura já havia informado que sete bueiros da Rua Conde de Bonfim, na Tijuca, apresentam alto risco de explosão. As caixas subterrâneas foram vistoriadas por agentes da Secretaria de Conservação e Serviços Públicos, na madrugada desta quarta-feira. Os sete bueiros estão abertos, sinalizados e as equipes de emergência da CEG trabalham no local.

Ainda de acordo com o Crea-RJ, o Centro foi o segundo bairro com maior índice de explosão, com 2%. Copacabana e Botafogo, ambos na Zona Sul, apresentaram menos de um 1%. Nenhuma presença de gás foi encontrada no bairro de Ipanema. Segundo o Crea-RJ, 1.920 já bueiros foram inspecionados. As medições foram feitas entre 11 e 31 de agosto.

“Acreditávamos que os bairros que apresentariam maior quantidade de caixas de inspeção com risco de ‘explosividade’ seriam Copacabana e Centro devido aos últimos acontecimentos. Diante dos números apresentados, solicitaremos que a empresa responsável pelo monitoramento intensifique as medições na Tijuca”, declarou Luiz Antônio Cosenza, coordenador da Comissão de Análise e Prevenção de Acidentes (Capa) do Crea-RJ.

Vistoria
De acordo com a prefeitura, nesta madrugada, os agentes inspecionaram 326 bueiros, no Centro, na Tijuca e na Zona Sul. Desde o início da operação, no dia 12 de agosto, foram monitorados 2.042 bueiros nas mesmas regiões. Já foram identificados 24 bueiros com alto risco de explosão em toda cidade.
O monitoramento terá duração de seis meses, e é uma iniciativa da Prefeitura do Rio, do Governo do Estado, do Ministério Público e do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro (CREA-RJ).

Bueiros no Centro

Nesta quarta-feira (31), um defeito num cabo de baixa tensão, próximo a uma obra na rede subterrânea da Light, foi o responsável pela fumaça vista na Rua Senhor dos Passos, no Centro do Rio. Segundo a concessionária, não houve registro de interrupção de energia e técnicos fazem a  manutenção na região.
Também no Centro da cidade, técnicos da Light retiram água de um bueiro que solta fumaça na Rua Júlio do Carmo, na altura da estação do metrô da Praça Onze, no Centro do Rio, nesta quarta-feira (31).
Inspeção é feita por empresa terceirizada
No dia 5 de agosto, a prefeitura anunciou que havia contratado uma empresa terceirizada para o trabalho. Na época, a prefeitura informou que a iniciativa previa a inspeção de 10 mil bueiros por mês, mesmo que não houvesse risco de explosão. O serviço é realizado pela Concremat, contratada em caráter emergencial por seis meses. O contrato custará aos cofres públicos cerca de R$ 4,2 milhões.
De acordo com a prefeitura do Rio, doze equipes trabalham em turnos diurno e noturno. O monitoramento é feito em caixas de inspeção e câmaras transformadoras. Os técnicos utilizam detectores para verificar a presença de gás inflamável e explosivos. A incidência de altas temperaturas também é checada com o apoio de um termovisor.

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