Camisinhas são distribuídas sem burocracia em postos de saúde às vésperas da folia
POR PÂMELA OLIVEIRA
No Centro Municipal de Saúde João Barros Barreto, em Copacabana, a repórter recebeu 24 preservativos. No Jorge Saldanha Bandeira de Mello, em Jacarepaguá, foram 12. Já nos demais, na Gávea, em Ramos, na Tijuca e no Centro, além de Nova Iguaçu, a repórter recebeu entre 16 e 24 preservativos.
O posto Vereador Adilson Braga, em Caxias, disponibilizou apenas seis, que deveriam durar um mês: para conseguir mais era preciso participar de palestras. No PAM de Bangu, a camisinha só é entregue na ginecologia, que estava fechada às 16h.
Época de aumento da transmissão de doenças
O Carnaval é uma época em que aumenta muito a incidência de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), afirmam especialistas. E a camisinha ajuda na prevenção da maioria delas, e até mesmo diminui o risco de a mulher ter câncer de colo de útero, causado pelo vírus HPV, segundo o oncologista e sanitarista Ronaldo Corrêa Silva, da COI (Clínicas Oncológicas Integradas).
As mulheres jovens, inclusive as adolescentes, formam um dos grupos mais vulneráveis à contaminação pelo HIV atualmente, segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que lançou na sexta-feira a campanha contra Aids no Carnaval 2011.
“As moças ainda têm dificuldades para dizer ao parceiro que querem usar preservativo. Muitas têm vergonha e medo de parecer que não confiam no homem”, disse Padilha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário