22 de abr. de 2011

Vizinho assassina pai e filho

Fonte: O Dia Onlne


Discussão em Guadalupe começou após briga entre crianças por causa de bolinha de gude

Rio - O empresário Antônio Carlos Fernandes, 59 anos, mais conhecido como Maninho, e o filho dele Maikon Douglas Fernandes, 31, foram mortos a tiros quarta-feira, após discussão com um vizinho, na Estrada do Camboatá, em Guadalupe, na Zona Norte. O motivo do crime teria sido uma briga entre crianças, o neto do empresário e o filho do acusado, em uma brincadeira com bolas de gude. Iverson Cleiton Santana da Silva, acusado do crime, está foragido.

A briga entre as crianças ocorreu por volta de meio-dia, segundo vizinhos. Maninho teria tentando intervir e acabou encontrando com Iverson, pai do menino que havia brigado com seu neto. Ele seria conhecido como Pitbull.

Foto: Paulo Araújo / Agência O Dia
O empresário Antônio Carlos Fernandes foi sepultado ontem à tarde no cemitério de Ricardo de Albuquerque | Foto: Paulo Araújo / Agência O Dia
Após intensa discussão, Iverson teria ido para casa e voltado armado. Ele atirou contra Maikon, que foi atingido por dois tiros, um na perna e outro no abdômen. Ao tentar socorrer o filho, Maninho, que era empresário do ramo de transporte de equipamentos de som profissional, levou três tiros de Iverson na cabeça e morreu na hora. Maikon foi levado para o Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, mas não resistiu.

Carro incendiado

Após o crime, Iverson fugiu. O carro dele foi depredado e incendiado pelos vizinhos. O caso está com a Divisão de Homicídios (DH).

Ontem à tarde, durante o enterro dos dois no cemitério de Ricardo de Albuquerque, Ângela Maria Fernandes clamou por justiça. “Ele matou meu marido e meu filho. Ele vai pagar, é um assassino. Eu só quero que ele seja preso para aliviar a minha dor, que não vai passar”, afirmou.

Segundo Luciana Fernandes, filha de Maninho, a mulher do assassino já a havia ameaçado de morte. “Agora, eu vou continuar buscando justiça para que ele seja punido pelo que fez”, afirmou ela.

Policiais da DH foram até uma outra casa do acusado, em Honório Gurgel, mas não conseguiram encontrá-lo. Moradores afirmam que Iverson sempre teve um comportamento violento.

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