3 de mai. de 2011

Alerj quer mapeamento de esgoto de aeroporto no Rio, após fazer inspeção

Fonte: G1 / RJ


Comissão foi checar denúncia de suposto despejo irregular de esgoto.
Infraero informou que não despeja esgoto no canal de drenagem.

Do G1 RJ
Esgoto no Galeão (Foto: Comissão de Saneamento Ambiental/Marcus Vera)
Comissão de Saneamento Ambiental da Alerj fez
inspeção no Galeão (Foto: Marcus Vera/Divulgação)
Após fazer uma inspeção no Aeroporto Tom Jobim, na Ilha do Governador, no Rio, na manhã desta segunda-feira (2), para apurar denúncias de despejo de esgoto, a Comissão de Saneamento Ambiental da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) solicitou dois mapas ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea): um do canal de drenagem do aeroporto e outro da estação de esgoto do local, que é própria.

De acordo com a assessoria de imprensa da comissão, durante a visita foi verificado que a licença ambiental do aeroporto continua sem renovação, o que também foi solicitado ao Inea. A Alerj afirmou ainda que havia muito lixo próximo ao canal de drenagem.

A comissão foi ao local depois de denúncia do biólogo Mário Moscatelli de que o aeroporto estaria despejando esgoto irregularmente na Baía de Guanabara. Segundo a Alerj, fotos mostravam que o esgoto poderia estar sendo despejado na cabeceira da pista do aeroporto.

“Tudo leva a crer que não era um problema de vazamento de esgoto, já que vimos o sistema de tratamento do esgoto do aeroporto funcionando perfeitamente”, declarou a presidente da Comissão de Saneamento Ambiental da Alerj, deputada Aspásia Camargo (PV).

Segundo a Infraero, as supostas línguas negras que podem ser vistas entre o Galeão e o mar são canais dos drenos da pista de decolagem.

Infraero nega acusação
"O canal de drenagem tem ligação direta com a Baía de Guanabara e os resíduos observados no local não são provenientes do aeroporto e sim da própria baía. A Infraero não despeja esgoto no canal de drenagem", informou a empresa, através de nota.

No mesmo documento, diz que "o Aeroporto do Galeão possui uma estação de tratamento (ETE) independente desde sua construção" e que "opera dentro dos padrões de lançamento previstos pela legislação ambiental do Estado do Rio de Janeiro".

Quanto à renovação da licença ambiental, a Infraero justificou que o requerimento foi encaminhado para o Inea dentro do prazo regular e aguarda agora a manifestação do órgão.

O Inea, por sua vez, informou, pela assessoria de imprensa, que "o órgão está analisando o pedido de renovação da licença da Infraero. Segundo o Inea, o processo ainda está transcorrendo e não existe prazo para a liberação, o que não significa que a ETE esteja irregular".

O Inea ressaltou que se for necessário serão feitas exigências para a renovação da licença.

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