17 de abr. de 2011

Saúde: Residências abrigam cerca de 70% dos focos do mosquito. Não espere ficar doente para agir

Fonte: O Dia Online


Um inseto de menos de 1 cm tem sido um adversário difícil para os moradores do Rio. Mas oAedes aegypti vem contando com uma ajuda inusitada: suas próprias vítimas. Isso mesmo. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil, cerca de 70% dos criadouros do mosquito transmissor da dengue estão dentro das casas.
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Foto: Deisi Rezende | Agência O Dia
A maioria dos focos está em locais simples, onde as pessoas podem eliminá-los, como em bromélias, ralos e recipientes com água parada. A gente precisa que a população faça a sua parte. Se cada família reservar 10 minutos por semana para verificar sua casa, seu quintal, o número de focos já vai cair muito - afirma o secretário municipal de Saúde e Defesa Civil, Hans Dohmann, acrescentando que este trabalho deve ser desenvolvido o ano inteiro, e não apenas no verão, quando o mosquito se reproduz mais. - No inverno também há casos de dengue - acrescenta.
De acordo com a secretaria, são encontrados focos em 66% das vistorias feitas pelos agentes de vigilância em saúde nas casas de pacientes com suspeita da doença. “A pessoa está criando o mosquito que vai colocar em risco a própria família”, alerta Dohmann.

Segundo o Ministério da Saúde, 91% da população sabe como eliminar os focos do Aedes, mas apenas 45% fazem algo. Morador de Santa Cruz, o funcionário público Alberto Correa Leão, 44 anos, reuniu um grupo contra a dengue em seu condomínio.

- Nosso trabalho aqui é diário, limpando o terreno e catando objetos que possam ajudar o mosquito. É preciso que a população se mobilize. Os focos estão aqui, então temos que identificar e acabar com eles. Temos que nos proteger e proteger nossas crianças - ensina Alberto.

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