25 de mai. de 2011

Um delicioso investimento

Fonte: O Dia Online


Segmeto de fornecimento de comida pronta, de pães especiais à tradicional quentinha do dia a dia, não para de crescer e gerar empregos e lucros. E previsão é de que boom continuará nos próximos anos

Rio - A história de Patrícia Senna e Fábio Scarpello pode ser considerada de sucesso total, misturando talento, empreendendorismo e um pouco de romance para temperar. Os dois se conheceram num restaurante, onde ele, com a experiência que trouxe de sua Itália natal, preparava pães, bolos e doces italanos, e ela os consumia.

Conquistada pelo sabor dos produtos, ela o convidou, em 2004, para ser seu sócio. Juntos, fundaram a Panemania para fabricar pães especiais, para entrega a disribuidores e revendedores.

Em seis meses, os R$ 50 mil investidos no início foram recuperados. Hoje, a empresa é líder do mercado em seu setor no Rio de Janeiro e fabrica mais de 400 tipos de produtos em sua unidade de Olaria. Só de pães, vende mais de 15 mil por dia.

Foto: Divulgação
O chef Fábio Scarpelo trouxe da Itália a experiência na produção de pães e bolos especiais. Hoje, suas receitas fazem da Panemania líder no Rio | Foto: Divulgação
Além disso, ampliou as atividades com uma loja própria em Jacarepaguá, onde vende seus pães, bolos, brioches e outros. Lá, a novidade é o bufê de sopas, produzidas pela própria empresa e servido à noite. 

Para completar, inicia um programa de franqueamento, que já tem cinco lojas contratadas. E os sócios agora são marido e mulher.

O crescimento rápido da Panemania se repete no Rio de Janeiro em vários outros setores ligados ao fornecimento de comida para outras empresas, sejam para revenda ou consumo interno. 

O caso da Chef Quentinhas é outro que mistura empreendendorismo e senso de oportunidade. A empresa surgiu a partir da experiência de Rafael Pereira como trabalhador da construção civil.

Há dois anos, ele resolveu investir, com o sócio Leoanrdo Crispim, na preparação de refeições para atender justamente aos canteiros de obras. O retorno dos R$ 30 mil gastos veio rápido, as encomendadas não pararam, e a empresa, antes informal, foi legalizada há um ano. 

Pereira conta que a decisão de investir no fornecimento de quentinhas partiu de um pensamento simples: ninguém pode ficar sem comer. Hoje, ele só tem a comemorar a escolha. “Estava precisando investir num ramo que dá dinheiro. Deu certo”, diz o pequeno empresário, que planeja investir e crescer.

O analista técnico do Sebrae do Rio de Janeiro Wilson Pires confirma que o momento é bom para o segmento. Mas alerta que é preciso tomar alguns cuidados para evitar frustrações. “O pequeno empresário só deve assumir novos contratos se tiver certeza que poderá atender à demanda, com qualidade”, diz.

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