19 de abr. de 2011

Suspeita de morte de criança por dengue no RJ é investigada

Fonte: G1 / RJ


Corpo do menino de 5 anos foi enterrado nesta segunda-feira (18) em Niterói.
Família fala de erro médico; prefeitura vai enviar agentes onde criança morava.

Do RJTV
Autoridades de saúde investigam a suspeita de morte por dengue de um menino de 5 anos que morava em Niterói, na Região Metropolitana do Rio.
Mesmo sem contabilizar esse óbito, o Rio de Janeiro já alcançou uma estatística preocupante: 2011 não chegou nem na metade, mas já é um dos anos com mais mortes causadas pela doença no estado.
O corpo do menino Paulo Henrique foi enterrado na tarde desta segunda-feira (18) no Cemitério do Maruí, em Niterói. A família diz que houve erro médico.

Na sexta-feira (15), Paulo Henrique foi atendido no Hospital infantil de São Gonçalo. O médico disse que ele estava com a garganta inflamada e receitou um antibiótico e dipirona. O menino voltou para casa e continuou a passar mal. A família o levou de volta à unidade que mandou a criança para uma clínica particular conveniada ao Sistema Único de Saúde (SUS), a Casa de Saúde Menino Deus, em São Gonçalo. Mas, de acordo com a família, não havia médicos e Paulo Henrique voltou ao hospital infantil, onde morreu na noite de sábado (16).
O caso de Paulo Henrique ainda não faz parte da estatística de vítimas da doença. Até o início de abril, já tinham sido registradas 35 mortes por dengue no estado. Passado pouco mais de três meses, 2011 já é um dos anos com mais mortes causadas pela dengue no Rio. O número de vítimas só foi maior nas epidemias de 2002, quando foram registradas 91 mortes, e de 2008, quando 240 morreram por causa da doença; e em 2007 e 2010, com 37 e 43 mortes, respectivamente.
A morte do menino mobilizou os moradores da comunidade Buraco do Boi, em Niterói, onde há muitos criadouros do mosquito.
A Prefeitura de Niterói informou que uma equipe de agentes de saúde vai nesta terça-feira (19) à região onde Paulo Henrique morava.

A Prefeitura de São Gonçalo, responsável pelos hospitais onde o menino recebeu atendimento, também foi procurada, mas ninguém se pronunciou sobre o possível erro médico.

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